Começamos toda uma preparação energética, que nos foi orientada desde o começo pelo povo de pele vermelha e o Grande Espírito, pois esta noite ia ser uma noite de grande limpeza de alma e corpo.
Fizemos a abertura da roda, cantamos como nossos corações e então um nos nossos pediu a palavra. Ele nos contou sobre alguns problemas e coisas que tem sentido e foi então que, conforme o pau falante começou a rodar por todos, identificamos que algumas pessoas estavam sentindo a mesma coisa. Discutimos sobre o assunto para entender qual a melhor maneira de se tratar este tipo de energia que não nos estava fazendo muito bem e após um tempo, decidimos pedir a transmutação desta energia e foi assim que começamos a transmuta-la, com a ajuda da roda.
Recebemos como um grande presente a luz da vovó lua, que nos iluminou com toda sua plenitude enquanto uma música era entoada na voz de uma mulher indígena. Fomos abençoados, limpados e mais uma vez presenteados com um dos grandes mistérios do Grande Espírito.
Após todo este grande trabalho, cantamos para agradecer a tudo que foi feito e nos fortalecer, entoando a música da amizade. Após tudo isto, a energia dentro de cada um e do lugar era tão profunda e calma, que nos descontraímos um pouco. Conversamos, brincamos e rimos bastante. Afinal a roda é também isso. Ela é amizade, ela é trabalho, é brincadeira e coisa muito séria. Ela é tudo e o nada dentro de cada um, assim também representado pelo símbolo da filosofia chinesa, o Yin Yang. Que nos mostra que pra ter luz, precisamos de trevas e para ter trevas precisamos de luz. A dualidade em si só, que nos leva a nos entender melhor, nos mostrando como é a atuação deste nosso universo.
E que as palavras citadas nessa noite sejam sempre levadas aos 4 cantos do universo, espalhando este conhecimento, esta missão de paz, harmonia, tranquilidade, amizade e felicidade.
Ahow!!!
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