Mesmo tendo um dia tranquilo e cheio de bons sinais, o sentimento de estar na roda é único. A paz e tranquilidade, é indescritível e a sensação de estar em casa, é quase tão confortante quando se realmente estivéssemos lá no meio de nossa floresta, com as plantas e animais. A presença deles é sempre forte e nos acompanha em nosso dia a dia, porém quando lá estamos a conexão é muito mais real.
Em nossa terra sagrada, começamos o ritual com nossas músicas e assim rompemos os véus e conseguimos ver a verdadeira realidade q nos é coberta pelo ‘deserto do real’ de nosso mundo ‘civilizado’. Dançamos e cantamos com nossos irmãos e os animais nos rodeando. A música que todos cantavam juntos, se torna a música pessoal de cada um e a cada palavra nossa, toque do tambor ou som da maraca, chegamos mais perto de nosso eu superior.
Após a música, lá estávamos nós em torno da roda conversando e absorvendo as informações que nos eram transmitidas através dela. Entendemos que no ano que se passou, nós aprendemos muitas coisas e neste ano que começa, estas coisas serão colocadas em prática e o ciclo com certeza irá retornar. É a troca de conhecimentos, de aprendizados que nunca irá cessar.
Fomos então presenteados com uma viagem pra dentro de nós mesmos. Viagem esta que foi conduzida com maestria por um grande irmão, da qual não foi necessário palavras para nos conduzir, apenas a vontade, sua energia e a força do tambor. E por caminhos maravilhosos andamos, aprendemos e compartilhamos e então renascemos renovados.
Nossos caminhos estão cada vez mais iluminados e continuamos a caminhar pela beleza de ser nós mesmos e felizes por isso. Nossa tribo mais uma vez, encerra o ritual em festa dentro de nossos corações.
AHOW IRMÃOS!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário